quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Um Par de Tênis Por Favor Por Juliana Santos

Um Par de Tênis Por Favor Por Juliana Santos


Em uma quinta-feira qualquer eu que tenho uma saúde perfeita, pernas, braços e todos os membros do corpo funcionando perfeitamente  mas mesmo assim não gosto e não incluo atividade física na minha vida, fui comprar um Par de Tênis. Até porque achei tão lindas as cores vivas que os tênis possuem agora. Entre dezenas de modelos, cores, formatos e preços escolhi um da cor verde- coisa do meu subconsciente que deve estar esperançoso da vida- provei no meu delicado pezinho de numero 39/40, e achei super confortável. Confesso que até tive vontade de sair caminhando com ele nos meus pés. Pois bem, escolhido o produto me dirigi ao caixa para efetuar o pagamento, e ali começa a história que quero dividir com vocês meus queridos leitores, admiradores e seguidores. Ao meu lado uma jovem que detinha a atenção das atendentes, escutei por alto que ela havia sofrido um AVC  - Acidente Vascular Cerebral- , e como nesses casos de superação eu sou metida e curiosa, muito mau educadamente me atravessei na conversa, porque eu queria ouvir aquela história. Como que aquela moça jovem havia passado por tal situação em menos de dois meses e estava ali, contando tudo tão naturalmente?! Nossa conversa começou no interior da loja e terminou depois de um longo tempo na frente das dependências do estabelecimento. Fabiana é o nome da guerreira de 32 anos, casada e mãe de uma menina de nove anos. Ela é dentista, e vivia uma vida ligada no duzentos e cinqüenta. Um dia seu olho escureceu, seu braço formigou e em pouco tempo ela corria risco de morte. A história dela é longa, mas onde eu Juliana quero chegar com isso?! Diminua a velocidade antes que seu olho escureça. Tire o pé do acelerador da VIDA. Estamos correndo atrás de que mesmo nesse mundo capitalista? Estamos vendo nossos filhos crescerem? Nossos pais envelhecerem? Conseguimos parar durante um dia de outono e perceber a metamorfose da natureza? Então graças a Deus vem exemplos como o da Fabiana, e nos trás de volta a realidade da vida. Qual é essa realidade? A qualquer momento tudo vai parar, e podemos ter ou não uma segunda chance. Então vamos levar a vida de uma forma mais leve, menos corrida e não adianta usar a desculpa que todo mundo está correndo e se você não correr vai ficar para trás. Na verdade se você correr você realmente irá chegar primeiro, mas talvez esse lugar da chegada não irá te agradar. O grande ator português Fernando Fragata diria, “aproveitem a vida e ajudem uns aos outros. Apreciem cada momento, agradeçam e não deixem nada por dizer, nada por fazer”. Ah, e sobre o tênis já que sou dona de uma saúde de ferro vou parar de inventar desculpas e vou começar a caminhar, mas sempre de leve né! 

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Vivendo o hoje



“Amor eu sinto a sua Falta, e a falta é morte da esperança”, já dizia Nando Reis em uma de suas canções. Quando a morte chega e leva alguém da qual muito amamos, é esse sentimento que nos consome nos primeiros anos. Dói tanto à falta que essa pessoa faz em nossa vida, que experimentamos a falta de esperança. Estou nesse momento. Essa falta de esperança, não me deixa ainda ver o futuro com tanta clareza. Eu que sempre consegui visualizar o futuro, planejar detalhadamente o que vinha pela frente, hoje me pego vivendo somente o presente.  No início foi como se eu fosse morrer amanhã, e por isso não deveria pensar em mais nada. Meu peito doía muito em pensar que não fazia mais sentido planejar minha vida. Mas confesso que estou gostando disso agora. Acordo e penso somente no dia de hoje. Ficou mais leve a vida.

 Não que eu não me preocupe com o futuro, ele é necessário e é inevitável se desprender totalmente. Mas o que deixei de lado foram as preocupações prévias, os sofrimentos possíveis, hoje entendo que sofrer antecipado é sofrer duas vezes. Então deixamos o futuro chegar não presente, e tomamos as decisões em cima dos fatos reais. O imaginário fica para as coisas boas, positivas. 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

O MOMENTO É AGORA


 Então hoje acordo com aquela sensação de fracasso. Sim, eu mais que ninguém sei o esforço que faço para transmutar dessa fase. Mas é difícil, é dolorido, é desgastante. Difícil até de explicar. Uma agonia me aflige. È tempo de encarar a realidade. É hora de sair de trás da cortina e encarar a platéia que está ali ansiosa para ver o espetáculo. Sou a atriz principal. Ensaiei meses para esse momento. Sinto que hoje é dia de estréia. Do que ter medo? O texto foi decorado, os passos na ponta da língua. Insegurança todos tem, não sou a única e nem serei a última. Se algo der errado, eu saio de cena na metade do espetáculo, e a vida continuará amanhã. Choro ao lembrar que Charles não está mais aqui. Mas sei que a vontade dele seria que eu continuasse, mesmo que sozinha. Mas eu nunca estarei sozinha, afinal depois que se tem filho esse é o nosso sentimento. Estamos sempre acompanhadas. O caminho está comprido, parecia que não chegava nunca a lugar algum. Nunca. Começo agora a avistar uma estrada com arvores recém floridas. É a minha primavera espiritual. Minha alma esta desabrochando para uma nova estação. Estou confusa, mas feliz com cada passo que dou, sem olhar para trás. Não esquecendo o passado, mas certa de que preciso seguir ao encontro do futuro, preciso o deixar entrar na minha vida. A vida é assim, afinal estou VIVA. Então hoje é noite de estréia, e vou conseguir subir no palco, fazer a apresentação, e ser aplaudida ao fim do espetáculo. E amanhã?! Amanhã não vou fazer planos, amanhã vou tentar novamente, mas sem sofrimento, sem arrependimento se eu não conseguir. Afinal estou em cartaz com uma peça que terá muitos espetáculos ainda. Que se abram as cortinas o show vai começar.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

O MOMENTO É AGORA

 Então hoje acordo com aquela sensação de fracasso. Sim, eu mais que ninguém sei o esforço que faço para transmutar dessa fase. Mas é difícil, é dolorido, é desgastante. Difícil até de explicar. Uma agonia me aflige. È tempo de encarar a realidade. É hora de sair de trás da cortina e encarar a platéia que está ali ansiosa para ver o espetáculo. Sou a atriz principal. Ensaiei meses para esse momento. Sinto que hoje é dia de estréia. Do que ter medo? O texto foi decorado, os passos na ponta da língua. Insegurança todos tem, não sou a única e nem serei a última. Se algo der errado, eu saio de cena na metade do espetáculo, e a vida continuará amanhã. Choro ao lembrar que Charles não está mais aqui. Mas sei que a vontade dele seria que eu continuasse, mesmo que sozinha. Mas eu nunca estarei sozinha, afinal depois que se tem filho esse é o nosso sentimento. Estamos sempre acompanhadas. O caminho está comprido, parecia que não chegava nunca a lugar algum. Nunca. Começo agora a avistar uma estrada com arvores recém floridas. É a minha primavera espiritual. Minha alma esta desabrochando para uma nova estação. Estou confusa, mas feliz com cada passo que dou, sem olhar para trás. Não esquecendo o passado, mas certa de que preciso seguir ao encontro do futuro, preciso o deixar entrar na minha vida. A vida é assim, afinal estou VIVA. Então hoje é noite de estréia, e vou conseguir subir no palco, fazer a apresentação, e ser aplaudida ao fim do espetáculo. E amanhã?! Amanhã não vou fazer planos, amanhã vou tentar novamente, mas sem sofrimento, sem arrependimento se eu não conseguir. Afinal estou em cartaz com uma peça que terá muitos espetáculos ainda. Que se abram as cortinas o show vai começar.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Um dia de Cada Vez

...e é assim que tenho vivido. Aprendendo a lidar com meu luto, e escrevendo uma linha por dia. Mas é muito difícil a sensação de abandono. Sim, me sinto totalmente sozinha nesse mundo. Mas "only" no sentindo de sentimentos. Tenho amigos verdadeiros, tenho família, meu filho lindo. Mas ainda há um vazio enorme aqui dentro. Tenho me aproximado muito de Deus. Sei que ele pode preencher essa lacuna. Um dia tudo isso passará.
Hoje faz uma semana que estou sem sintomas fisícos. Estou firme no propósito de superação.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Niver do meu pequeno


26 de Abril de 2007. Nesse dia eu conheci o verdadeiro significado do amor incondifcional. Nascia às 13:40, um menino lindo, forte, saudável e dono de um coração, capaz de fazer uma durona como eu se curvar em lágrimas. Foi assim que recebi João Pedro meu filho. Hoje ele faz 3 aninhos. Acabei de vir da escolinha onde levei um bolo para cantar os parabéns. Quanto amor nesse meu coração. Afff...Te amu meu jacaré, minha rapadura.

sábado, 27 de março de 2010

Sentimentos

Hoje escrevi no meu msn (naquele espaço em que Luiz Veríssimo tanto gosta), que sentimentos é uma via de mão dupla.Explico.Quem não gosta de ser amado. Pra isso vc tem que amar.Quem não gosta de ser elogiado. Então elogie.Quem não gosta de receber afeto. Dê carinho tbm.Tudo que você fizer receberá em dobro.Então qualquer sentimento deve ser uma via de mão dupla. Se for "contra-mão", mude o trajeto, pois esse é muito longo e não chegarás a lugar algum.Por isso vamos trocar elogios, compartilhar amor, somar paixões.Se vc me amar esteja certo de que tbm te amarei.