quarta-feira, 16 de outubro de 2013

O MOMENTO É AGORA


 Então hoje acordo com aquela sensação de fracasso. Sim, eu mais que ninguém sei o esforço que faço para transmutar dessa fase. Mas é difícil, é dolorido, é desgastante. Difícil até de explicar. Uma agonia me aflige. È tempo de encarar a realidade. É hora de sair de trás da cortina e encarar a platéia que está ali ansiosa para ver o espetáculo. Sou a atriz principal. Ensaiei meses para esse momento. Sinto que hoje é dia de estréia. Do que ter medo? O texto foi decorado, os passos na ponta da língua. Insegurança todos tem, não sou a única e nem serei a última. Se algo der errado, eu saio de cena na metade do espetáculo, e a vida continuará amanhã. Choro ao lembrar que Charles não está mais aqui. Mas sei que a vontade dele seria que eu continuasse, mesmo que sozinha. Mas eu nunca estarei sozinha, afinal depois que se tem filho esse é o nosso sentimento. Estamos sempre acompanhadas. O caminho está comprido, parecia que não chegava nunca a lugar algum. Nunca. Começo agora a avistar uma estrada com arvores recém floridas. É a minha primavera espiritual. Minha alma esta desabrochando para uma nova estação. Estou confusa, mas feliz com cada passo que dou, sem olhar para trás. Não esquecendo o passado, mas certa de que preciso seguir ao encontro do futuro, preciso o deixar entrar na minha vida. A vida é assim, afinal estou VIVA. Então hoje é noite de estréia, e vou conseguir subir no palco, fazer a apresentação, e ser aplaudida ao fim do espetáculo. E amanhã?! Amanhã não vou fazer planos, amanhã vou tentar novamente, mas sem sofrimento, sem arrependimento se eu não conseguir. Afinal estou em cartaz com uma peça que terá muitos espetáculos ainda. Que se abram as cortinas o show vai começar.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

O MOMENTO É AGORA

 Então hoje acordo com aquela sensação de fracasso. Sim, eu mais que ninguém sei o esforço que faço para transmutar dessa fase. Mas é difícil, é dolorido, é desgastante. Difícil até de explicar. Uma agonia me aflige. È tempo de encarar a realidade. É hora de sair de trás da cortina e encarar a platéia que está ali ansiosa para ver o espetáculo. Sou a atriz principal. Ensaiei meses para esse momento. Sinto que hoje é dia de estréia. Do que ter medo? O texto foi decorado, os passos na ponta da língua. Insegurança todos tem, não sou a única e nem serei a última. Se algo der errado, eu saio de cena na metade do espetáculo, e a vida continuará amanhã. Choro ao lembrar que Charles não está mais aqui. Mas sei que a vontade dele seria que eu continuasse, mesmo que sozinha. Mas eu nunca estarei sozinha, afinal depois que se tem filho esse é o nosso sentimento. Estamos sempre acompanhadas. O caminho está comprido, parecia que não chegava nunca a lugar algum. Nunca. Começo agora a avistar uma estrada com arvores recém floridas. É a minha primavera espiritual. Minha alma esta desabrochando para uma nova estação. Estou confusa, mas feliz com cada passo que dou, sem olhar para trás. Não esquecendo o passado, mas certa de que preciso seguir ao encontro do futuro, preciso o deixar entrar na minha vida. A vida é assim, afinal estou VIVA. Então hoje é noite de estréia, e vou conseguir subir no palco, fazer a apresentação, e ser aplaudida ao fim do espetáculo. E amanhã?! Amanhã não vou fazer planos, amanhã vou tentar novamente, mas sem sofrimento, sem arrependimento se eu não conseguir. Afinal estou em cartaz com uma peça que terá muitos espetáculos ainda. Que se abram as cortinas o show vai começar.